Andrey Risuenho, 17/04/2011.
Agradeço todos os dias a Deus por "liberar" minha existência somente neste século, onde a tecnologia tem a força da liberdade, no sentido de estar e saber, fazer e obter, em compassos diferentes mas sempre atrelados. Divertido é ver o quanto a TV perde espaço de mídia, se relacionada ao caminhar dos sites interativos, redes sociais e demais plataformas, sobrepondo e eliminando aquele segmento metodológico que a TV nos impõe. A web claramente é a nova TV, e nela encontramos uma nova e atraente ordem de comunicação e mídia. A velocidade monstruosa da informação nessa nova Era nos proporciona um grande trunfo de presença a qualquer esfera, e naturalmente ela nos impulsiona ao turbilhão informativo que terá a feliz conseqüência do intermediário conhecimento. Já percebemos na prática quando "um assunto te leva a outro" graças a softwares especiais adaptados na Web. Como imaginar nos dias atuais, que na Idade Média monges medievais morreram ao folhear livros cujas páginas foram untadas com veneno pelos padres católicos sobre o simples receio da disseminação do conhecimento, que loucura! Pois é, ao folhear pela segunda vez, com a saliva pró-seguinte, instantaneamente eram envenenados. Até nos dias atuais vemos o quanto é guardado em segredo diversas fontes do conhecimento, entretanto a Era da comunicação segue cada vez mais voraz para coibir essa prática, esmiuçando todos os bytes possíveis do saber e do conhecimento na rede mundial de computadores.
Sempre fui um cara fascinado com o modo de se comunicar em redes no método textual, algo sempre me dizia que essa forma de comunicação seria certamente evoluída a outros pilares, inclusive comerciais, e de fato é isso que vem acontecendo atualmente, e de forma cada vez mais otimizada. O protocólo "IRC" (onde se originou a tendência das mensagens instantâneas via pc por civis) nunca deixou dúvidas de que tinha muito a ser desenvolvido. A velocidade da informação naquela época (1995 a 2002) já assustava mas todos sentiam que essa forma de comunicação precisava evoluir. Hoje em dia observo que já usufruímos de um arsenal razoável mas infelizmente ainda não é o bastante, pois há a necessidade de se implantar no Brasil as novas tecnologias que já são utilizadas em países como EUA, Japão e Alemanha.
Anos atrás, o que me angustiava era ver o quanto eu e muitos conhecidos preferíamos "falar" na ferramenta que produzia textos do que no próprio telefone. Com o tempo a angústia deu lugar a realização de perceber a importância do texto se comparado à palavra, ora pois, além de eliminar barreiras, o primeiro é naturalmente documentado, o segundo não, logo mais vale um acordo "por e-mail" do que em "palavras", não é verdade? Eu sei que pode ser estranha essa afirmativa tão contundente, ainda mais vindo de mim - que falo pelos cotovelos, entretanto além do que já citei acima, pesa sobre essa opinião formada a minha experiência profissional utilizando o método textual, pois resumidamente me torna mais viável e dinâmico fazendo com que eu consiga atender instantaneamente, com o mesmo gasto de tempo, em qualquer lugar do mundo, "10" clientes com a mesma atenção devida, ao invés de apenas 1 ou 2.
Enfim, o desenvolvimento tecnológico deve continuar a todo vapor, beneficiando não só o âmbito digital, mas principalmente fomentando a produção tecnológica das energias sustentáveis neste planeta - este roga por progresso e controle, para que nossos netos e bisnetos não sofram pela atual ganância do homem que em sua maioria só extrai e não conserva, por isso, em análise empírica, sempre digo: o conhecimento é tão bom que... mata.
Andrey Risuenho